Hoje eu to aqui na Jaqueira. Sinto-me triste e só.
Não, não é por pensar nos casais de namorados, nem pela tristeza de não ter podido aproveitá-lo como meu lugar, ao lado do meu amor, nem ao menos uma vez. Não é pela saudade de quando eu tinha fôlego para as caminhadas freqüentes que me davam tanto prazer e me faziam sentir-me tão saudável. Não é por ficar olhando apaixonadamente as crianças brincando ou por sentir saudades das tardes e noites em que eu mesma brinquei nesse mesmo parque. Nem pelo medo de não chegar a ter crianças para trazer para brincar aqui.
Hoje me entristeci pela saudade de quem me acompanhou numa das últimas vezes que aqui estive. E que dividiu comigo os sonhos, os desabafos e que me ouviu falar sobre casais de namorados e crianças. Senti falta da amizade, da alegria, dos nossos papos, viagens, da nossa sintonia que dispensava legendas. Senti falta de fazer parte da vida dessa pessoa. Senti falta dessa pessoa em minha vida.
Por que parece tudo tão distante? Tão esquecido? Você desistiu de mim? Você não vai voltar? Não serei motivo? Não te faço sentir saudades? Como você pode deixar um vazio tão grande sendo tão pequeno?
Por que parece tudo tão distante? Tão esquecido? Você desistiu de mim? Você não vai voltar? Não serei motivo? Não te faço sentir saudades? Como você pode deixar um vazio tão grande sendo tão pequeno?
Eu acredito. Eu te dou o benefício da dúvida. Mas tenho medo.
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Qual a finalidade de enviar cartas que nunca são respondidas?! Cansei de ficar esperando respostas que não vêm. Das últimas que mandei, já nem espero resposta.
Será que o meu amigo, que eu conhecia, não existe mais?
“Não é fácil não pensar em você. Não é fácil. É estranho...
Não te contar meus planos. Não te encontrar.”
[Não é fácil – Marisa Monte]
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Qual a finalidade de enviar cartas que nunca são respondidas?! Cansei de ficar esperando respostas que não vêm. Das últimas que mandei, já nem espero resposta.
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