Sinto saudades do teu toque
Do teu rosto e teu sorriso
Dos teus lábios nos meus lábios
De falar a mesma língua
Língua. A tua na minha.
Perfeita sintonia de olhares
Que se entendem no absoluto silêncio
Torna palavras desnecessárias
Quando se respira o mesmo ar
Quando há tanto a dizer
Quando o coração dispara
Quando emoções pululam
Quando perde-se a fala
O tempo é uma ilusão
Quando estamos juntos
Temos a eternidade
Pra quê pressa?
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Poema escrito em maio de 2008 e nunca antes publicado.
Rest in peace here.