Disseram que o mundo ia acabar. Mas as pessoas dizem muitas coisas. Dizem, mas não sabem o poder que suas palavras têm. O poder de destruir mundos inteiros, sonhos e futuros. O fim nem sempre vem com gritos, explosões ou terremotos. A morte pode ser lenta, torturante, silenciosa. Morre-se aos poucos, um pouco a cada dia. Sentindo-se por vezes impotente diante da pior das armas: a indiferença. O silêncio também mata. Às vezes, pra se viver, é preciso deixar de se escutar o que é dito. Outras tudo que se precisa é de uma palavra para que ainda exista sentido sobreviver. O mundo, por enquanto, continua aí. Quem morre somos nós, de infinitas mortes.
Ressuscitaremos, enquanto nos restar o AMOR.